Prefeitura esclarece corte das árvores “Fícus benjamina”

O corte de árvores promovido recentemente pela Prefeitura na avenida Minas Gerais, gerou insatisfação entre moradores. Alguns deles procuraram emissoras de rádio locais e também as redes sociais, para questionar a decisão, uma vez que as árvores de grande porte forneciam sombra e faziam parte da composição do canteiro central.

 

A espécie em questão é a “Fícus benjamina”, muito comum na cidade. A retirada dessas árvores atende à Lei municipal 5.259, de 27 de setembro de 2013. O texto prevê a proibição do plantio nos logradouros públicos e determina que elas sejam retiradas e substituídas por espécies adequadas até o dia 31 de dezembro de 2017. “Por enquanto vamos priorizar o corte daquelas que estão gerando mais transtorno,” explicou o Secretário de Meio Ambiente, Hamilton Tadeus Júnior.

 

Apesar da indignação dos moradores, o Secretário de Meio Ambiente, ressaltou que estas árvores precisavam ser suprimidas, pois causam perigo à população e geram transtornos. “Suas raízes, podem ir muito longe em busca de água e nesse caminho elas destroem o encanamento da rua, das casas, quebram as calçadas, derrubam muros e até mesmo podem sair pelo vaso sanitário das residências, segundo nos informaram,” comentou.

 

A espécie “Fícus benjamina” pertence à família das moráceas, a mesma da amora, do figo e da fruta-pão. Ela é nativa da Ásia, árvore oficial de Bangkok, na Tailândia, e alcança mais de 30m de altura e 4m de diâmetro. Na Tailândia, há uma região onde existem árvores centenárias de Fícus. Percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce na área, abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem completamente o subsolo. Seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas. Devido aos danos que provoca em áreas urbanas, seu plantio é proibido não só em Araguari, mas também em outras cidades.

 

A lenha que oriunda do serviço feito na Av. Minas Gerais será destinada ao Viveiro Municipal. Ainda de acordo com o Secretário, será feita a reposição com outras espécies adequadas para o plantio.

 

 

FOTO: ASCOM – SECRETARIA DE GABINETE