Prefeitura de Araguari se reúne com o Ministério Público para discutirem sobre o atendimento da Caixa no município

No último dia 30, aconteceu na Promotoria de Defesa do Consumidor de Araguari, uma audiência com o Gerente-Geral da agência local da CEF - Caixa Econômica Federal, Marcilio Delfino Duarte Júnior, a diretora do PROCON, Michelle Izabel Curcino, o Procurador Geral do Município, Leonardo Henrique de Oliveira e a Promotora de Justiça, Cristina Fagundes Siqueira tendo como pauta o atendimento da CEF durante a pandemia da COVID-19.

 

Após divulgação por veículos de comunicação e por redes sociais das filas para atendimento na agência de Araguari, que estão dando voltas no quarteirão todo, chegando ao ponto da Secretaria de Trânsito interditar parte da Av. Tiradentes, foi dado a CEF até amanhã (05/05/2020) a adoção das propostas recomendadas pelo Ministério Público e pelo município de Araguari.

 

A proposta recomendada pelo Ministério Público, e que está sendo aguardada até amanhã as 17 horas contempla os seguintes itens: retorno dos colaboradores da agência até que se complete o quadro total, uma vez que foi informado que dos 35 funcionários, apenas 18 trabalhando; Criação de sistema de geração de senhas manuais, que seriam retiradas na agência com horários de agendamento para o primeiro dia útil posterior ao comparecimento do consumidor, sendo que a oferta por sistema de agendamento seria feita por empregados da CEF nas filas externas e deve ser ofertada ao consumidor como opção para não permanecer em filas mais prolongadas e poderia ser implantado no horário de 9 às 11 horas diariamente a partir da próxima quarta-feira, dia 6 e que ficasse mantido o horário de 8 às 9 horas para atendimento exclusivo a idosos.

 

O Procurador Geral do Município, Leonardo Henrique de Oliveira esclarece que as providências cabíveis competem à Caixa Econômica Federal.

 

“As providências para a segurança dos usuários da Caixa Econômica Federal, tangíveis a não contaminação por COVID-19 é de total responsabilidade da instituição financeira, e que neste sentido é que tem se dado a atuação do Município, por seus órgãos de fiscalização, em conjunto com o Ministério Público, para promover o quanto mais rápido possível a solução desta questão das filas desproporcionais”, destacou o Procurador.