Prefeito de Araguari alerta sobre realidade da COVID no município

O prefeito continua seguindo as recomendações médicas em função de ter contraído a doença. O chefe do executivo utilizou as redes sociais para esclarecer a comunidade sobre os números alarmantes registrados na cidade. Renato começa explicando que hoje, a rede pública de saúde está praticamente em colapso. “Se tínhamos dez leitos de UTI no comecinho do ano, passamos para 20 e, agora, todos eles estão ocupados. Não temos mais para onde encaminhar os pacientes”, ressaltou.

O prefeito destacou o número de mortes registradas diariamente em Araguari. Pelos dados da Vigilância Epidemiológica, a cidade ficou dias sem nenhum registro. Agora, estamos com média de dois ou três, dado apresentado pelo último levantamento, de sexta para sábado. Foram 3 óbitos: um homem de 77 anos e hipertenso, outro de 75 também hipertenso e o terceiro com 41 anos sem nenhuma doença crônica diagnosticada.

“Temos que tomar providências. Por isso, precisamos seguir algumas restrições. Diante disso, seria até mais fácil seguir a onda vermelha, mas mesmo com todas as limitações, o objetivo foi arrumar um meio termo”, disse o prefeito. Ele ainda disse que nesta segunda (25), vai rever o que colocado no novo decreto, mas sem flexibilizar.

Renato explicou sobre a restrição de funcionamento do comércio em geral e justificou o porquê determinou a adequação de horário de funcionamento, de 8h às 12h, pelo menor fluxo de pessoas na região central da cidade. Em relação aos bares e restaurantes, justificou que o horário determinado se deu por conta das condições do próprio segmento, que opera em horário de almoço como os restaurantes e que, na maioria, não abrem a noite. Os bares só conseguem ter algum tipo de faturamento no período de fim de tarde e noite. Ele ainda ressaltou condições particulares a determinados bares que vendem quase que exclusivamente bebidas alcóolicas. Nesses casos, assegurou que serão feitas adequações no decreto publicado neste sábado. “Precisamos ficar em casa. A população precisa entender isso”, acrescentou.

Em relação a consideração feita em Nota da CDL, prometeu conversar com os representantes da categoria, mas já contando com a compreensão de todos para que se chegue a uma condição que o prejuízo seja o menor possível para todos, mas dentro de uma realidade que não permite ao município afrouxar o cerco. “O problema dessa doença é que não um dado específico, já perdemos pessoas novas sem nenhum tipo de outra comorbidade. Eu peço a compreensão da própria população. Estamos na pior semana desde que começou essa pandemia. Não é a culpa do comércio, mas é a natureza da doença. Mesmo com os pontos de ajuste que vamos fazer na segunda, nós vamos aplicar medidas restritivas sim”, finalizou.

As novas regras passam a valer a partir de meio dia deste sábado e seguirá nos próximos 8 dias.

O prefeito continua seguindo as recomendações médicas em função de ter contraído a doença. O chefe do executivo utilizou as redes sociais para esclarecer a comunidade sobre os números alarmantes registrados na cidade. Renato começa explicando que hoje, a rede pública de saúde está praticamente em colapso. “Se tínhamos dez leitos de UTI no comecinho do ano, passamos para 20 e, agora, todos eles estão ocupados. Não temos mais para onde encaminhar os pacientes”, ressaltou.