Escritores Araguarinos participam de Noite de autógrafos
Lançamento de três livros de escritores locais
A noite da última quinta-feira (06) foi, para a cultura e a literatura araguarinas, de singular importância pelo lançamento de três livros de escritores locais, de estilos distintos, mas igualmente relevantes àqueles que fazem da leitura um hobby e um prazer.
O evento contou com a presença de acadêmicos, autoridades civis e municipais, amigos e apaixonados pela literatura e a cultura em geral, que se reuniram na sede da ALAA – Academia de Letras e Artes de Araguari.
Entre apresentações dos currículos dos autores Cleléia Maria Porto, Luiz Cláudio Pádua Netto e William Gebrim Nader, houve belíssimas apresentações de canto e música por alunos do Prof. Josias Maia.
O Presidente da FAEC – Fundação Araguarina de Educação e Cultura, uma vez mais presente em evento da ALAA, ressaltou a importância da parceria da Autarquia Municipal com a Academia, casa que congrega autores e artistas araguarinos que levam o nome do município aos mais longínquos locais do globo terrestre. “Uma das principais ações de nossa gestão é buscar reforçar o apoio e a parceria com entidades que fomentam toda forma de manifestação cultural, como é o caso da riquíssima Academia de Letras e Artes de Araguari. Precisamos registrar o especial momento desta noite, em que três acadêmicos lançam seus livros conjuntamente, ocasião que merece destaque e toda nossa deferência”, arrematou.
O livro “Sempre Fomos Companheiros”, de William Gebrim Júnior, traz seletas poesias e crônicas que abordam coisas, fatos, pessoas e ideias sem preocupação cronológica. De acordo com o autor, o livro é “simplesmente mais uma realização, talvez uma das mais significativas. Aquilo que a gente cultiva e traz pra dentro da gente é traduzido de alguma forma, então a gente traduz escrevendo, que é melhor”,
Cleléia Maria Porto, cujo livro “Eros” foi lançado, traz à baila o amor, que se torna público e consome-se em poesia. Para a poetisa, o livro representa um tempo em que está vivendo na idade em que se encontra. “Foram vários amores na minha vida. E este é o último, o único e o verdadeiro”, declarou.
O sétimo livro de Luiz Cláudio Pádua Netto, “A menina que falava formiguês”, é o seu primeiro infanto-juvenil, estilo que exige um cuidado maior com o conteúdo, em especial, para que seja adequado à idade do leitor. “Já escrevi romances, crônicas e contos, conteúdo mais voltado para o público adulto. Escrever ‘A menina que falava formiguês’ foi, para mim, então, muito importante e prazeroso, tanto quanto os livros de Marcos Rey, que li no passado. Livros com estilo, com gravuras, de leitura mais agradável e fácil”, reforçou o autor.
Edmar César, que atualmente preside a ALAA, enalteceu o momento e a importância da noite, que congregou acadêmicos com o fim de lançarem seus livros para a comunidade de Araguari. “O evento de lançamento dos livros dos nossos acadêmicos na noite de 6 de abril marca uma nova fase da nossa Academia no que tange à produção literária. Vários outros trabalhos já estão no prelo e, com certeza, teremos muitas surpresas no ano que se descortina, em nosso sodalício, tanto nas letras como nas artes. O lançamento de três livros distintos, numa mesma noite na sede da Academia, foi inédito nesses 49 anos da entidade. Parabéns aos escritores em destaque”, relatou.
FOTOS: ASCOM – SECRETARIA DE GABINETE