A Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba – Amvap, realizou nesta sexta-feira (12/07) o Curso Patrimônio Cultural e Turismo, que contou com a participação de técnicos e assessores de municípios, entre eles a equipe técnica da FAEC – Fundação Araguarina de Educação e Cultura.

O curso, em sua primeira parte, tinha como objetivo dialogar sobre o Patrimônio Cultural como atrativo turístico, como fazer isso e como agregar valores a este Patrimônio, para se tornar uma ferramenta de apoio ao desenvolvimento turístico na cidade e na região. Já na segunda parte da palestra, foram discutidas políticas públicas do turismo.

De acordo com o palestrante Cláudio Scarparo, o assunto é importante pois alerta os municípios sobre o Mapa Turístico brasileiro. “A afiliação do município ao circuito turístico, faz com que ele seja incluído no Mapa Turístico do Brasil. E muitas cidades não obtêm liberação de recursos para o turismo, justamente porque não estão cadastradas e incluídas no Mapa Turístico do país”.

“A forma como os indivíduos vêem o lugar onde habitam e as transformações ocasionadas em virtude da atividade turística é de extrema importância na perspectiva de reorientar o seu desenvolvimento. A análise das diversas formas de apropriação e redefinição dos conteúdos simbólicos dos lugares pelos viventes aprofunda as discussões e debates sobre a relação turismo e patrimônio cultural, possibilitando que as futuras intervenções nos sítios históricos possam efetivamente resgatar espaços inutilizados (ou subutilizados), os conteúdos culturais a ele subjacentes e renovar a paisagem urbana, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.”, conforme explicou Consuelo Montes, historiadora da divisão de Patrimônio Histórico da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Consuelo Montes.

“A atividade turística vem atuando como grande consumidora do espaço. Verifica-se que para cada atrativo, surge um novo tipo de turismo. O turismo é, essencialmente, motivado por belas paisagens e o patrimônio histórico-cultural, pela sua monumentalidade e singularidade, desperta o interesse do turista. Embora Araguari, quando comparada com algumas outras cidades mineiras, seja relativamente nova, verificam-se exemplares diversos do patrimônio em suas diferentes manifestações, materiais e imateriais. Por serem reflexos de parte da cultura de nossa sociedade, os bens patrimoniais possuem especificidades e devem ser conservados como importantes referências de memória e identidade.”, explicou Rafael Guedes, Presidente da FAEC.

“Ações como essa, de treinamento da equipe é uma das primícias do nosso governo, temos por obrigação oferecer aos araguarinos um atendimento primoroso e principalmente rico em informações quando se trata do nosso rico patrimônio histórico”, destacou o Prefeito Marcos Coelho.

FOTO: FAEC