Cartilha sobre bens tombados objetiva promover a educação patrimonial
A Divisão de Patrimônio Histórico e Cultural da FAEC (Fundação Araguarina de Educação e Cultura), em parceria com o Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Araguari, elaborou a cartilha denominada Bens Tombados – Patrimônio Histórico e Cultural de Araguari – MG.
O objetivo do projeto de educação patrimonial é demonstrar para a comunidade a riqueza da história de Araguari, além da beleza e imponência dos bens tombados, com o intuito de despertar nos araguarinos o sentimento de valorização para mantê-los bem cuidados.
Segundo informações do presidente da FAEC, Rafael Scalia Guedes, a cartilha faz parte das ações realizadas na Semana da Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural, que é comemorada no mês de agosto em alusão ao dia 17, consagrado como Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A Semana de ações de educação patrimonial foi instituída por meio da lei Nº 6.232, de 2019.
Neste ano, devido ao isolamento social causado pela Covid-19, exemplares das cartilhas serão entregues as escolas municipais, estaduais e particulares assim que as aulas forem retomadas normalmente.
Na obra, a historiadora, Maria Consuelo Montes Naves, enfatiza que o patrimônio cultural formado ao longo dos anos são referências culturais presentes e vindas de gerações anteriores, portanto é essencial que a população se atente para os aspectos de preservação.
“O cuidado e a preservação possibilitarão a transmissão aos que ainda virão depois de nós. Entre os elementos que constituem a cultura de nossa localidade, alguns são considerados Patrimônios Culturais, pela sua história, arquitetura, relevância ambiental e sua importância dentro do contexto do município. São através desses bens que a comunidade se vê e quer ser reconhecida”, disse a arquivista/historiadora.
O Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Araguari, Alessandre Humberto de Campos, destaca na obra que não se pode esquecer as tradições, os ensinamentos transmitidos entre as gerações, incluindo erros e acertos dos antepassados e os aspectos comportamentais, o que diferencia as sociedades.
“O pão é pão em todo lugar, porém a forma de se fazer e a utilização dos ingredientes imprimirão a ele um sabor típico característico da cultura de cada sociedade”, enfatiza Alessandre.
“Por meio da educação patrimonial é possível perpetuar estes bens que são de extrema importância para que a nossa cultura e a nossa história estejam sempre viva”, completou o prefeito Marcos Coelho (PSB).