A Secretaria de Gabinete foi palco de uma coletiva de imprensa, onde a Secretária de Administração – Thereza Christina Griep, juntamente com os Secretários de Gabinete – Marcos Antonio Farias e o de Obras – Paulo Sérgio de Brito, acompanhados dos vereadores Wesley Lucas (PPS), Warley Maravilha (PMB), Dhiosney de Andrade (PTC), Ana Lúcia Prado (PTB) e Wellignton das Botinas (PMN) vieram a público, em nome do Prefeito Marcos Coelho, para elucidarem questionamentos sobre o transporte público municipal.

            “Terminamos nesta tarde a reunião, quando informamos a nulidade do processo publicado em outubro de 2016, tendo a licitação acontecida no dia 28 de dezembro do ano passado. Após assumirmos, por determinação do prefeito Marcos Coelho, fizemos uma primeira verificação do processo que, apriori, estava tudo a contento. Porém, no fechamento do processo licitatório, foi verificado que o quantitativo de passageiros licitados está muito além do que ocorre na realidade em Araguari”, destacou Griep.

         Conforme averiguado pela equipe que analisou o processo, somente uma empresa estava habilitada. Como a previsão de passageiros era de 82 mil/mês na cidade de Araguari, sendo que a real situação do município é de 60 a 62 mil passageiros, a empresa não conseguiria manter os valores apresentados pela diferença, motivo pelo qual ela decidiu se retirar do processo licitatório.

                        O segundo ponto apresentado para a nulidade do processo foi a verificação da não contemplação de alguns bairros de Araguari, como os bairros Monte Moriá, Canaã, Interlagos e Sibipiruna, deixando assim de ofertar transporte coletivo para importantes regiões do município.

                        “Além dos problemas encontrados, foi verificado que o projeto, instrumento da primeira licitação, foi assinado pelo então secretário de Trânsito, que não possui formação como Engenheiro de Trânsito, e não possui registro no CONFEA/CREA, sendo esses critérios obrigatórios para esse tipo de projeto”, ressaltou a Secretária.

                        Após a conclusão do parecer de nulidade, a Prefeitura de Araguari já entrou em contato com algumas empresas para que seja realizada uma licitação emergencial para suprir a necessidade do município.

                        “A Prefeitura não gostaria de chamar uma licitação emergencial para suprir o transporte coletivo, mas como,infelizmente, há cerca de uma semana aconteceu a paralisação do transporte coletivo na cidade por parte da empresa que estava operando o serviço, seremos obrigados a fazer a licitação emergencial. Ao mesmo tempo, já estamos reelaborando o novo edital para o transporte coletivo, que deve entrar na próxima semana, ” disse Thereza Christina.

O Prefeito Marcos Coelho se manifestou em relação à nulidade do processo licitatório e também sobre a contratação emergencial de uma nova empresa para operar o serviço de transporte coletivo.

“Sabemos do impacto que a falta de transporte público ocasiona na vida do araguarino, mas para que futuramente não tenhamos problemas com a lei, iremos realizar os trâmites legais para a contratação de uma nova empresa. Determinei que acontecesse agora um contrato emergencial e que a equipe do departamento de licitação possa, o mais rápido possível, elaborar e publicar o novo edital para que possamos contratar uma empresa dentro da real necessidade do município, e também para que essa empresa tenha condições de, no futuro próximo, oferecer a gratuidade para os usuários”, destacou o Prefeito Marcos Coelho.

FOTOS:            ASCOM – Secretaria de Gabinete