Oportunidade faz parte de uma ação da FAEC – Fundação Araguarina de Educação e Cultura, em parceria com a Secretaria de Educação.

Cerca de 2.500 crianças e adolescentes de estudantes da Rede Municipal de Educação, e também de algumas escolas estaduais de Araguari, alguns pela primeira vez, foram ao cinema na semana passada.

A diversão que ocorreu no Cine Odette foi proporcionada através de uma parceria entre a FAEC – FundaçãoAraguarina de Educação e Cultura, e a Secretaria de Educação.

“Para muitos, que têm poder aquisitivo alto, ir ao cinema já é algo normal. Mas para algumas crianças, é um grande privilégio. Perguntei se elas estavam felizes e elas gritaram muito de tanta felicidade. Para nós, isso é muito e, para eles, mais ainda”, comentou Jean Laverdi, Presidente da FAEC.

Na telona, foi exibido o filme “Remela”, que despertou olhos atentos e encantados por toda a sala de cinema.

Remela – O filme

Com direção e roteiro de Deivid Osborges, o filme REMELA conta a engraçada história de um carteiro de cidade pequena da década de 70 que, por ser sonâmbulo, sai nas ruas achando que é super-herói.

O filme média-metragem, de 35 minutos, foi realizado através da lei de incentivo fiscal de Uberlândia, em parceria com artistas de Uberlândia e Araguari. Após pesquisas referentes a possíveis locais para os cenários, percebeu-se que Araguari ofereceria esteticamente o cenário adequado para as cenas do filme, por conservar alguns imóveis da década de 70, e anos 80, para deixar o filme mais bonito. “Muitas filmagens foram feitas aqui para aproveitar o ambiente da cidade”, confirmou o Diretor Deivid, muito feliz com a receptividade das pessoas que autorizaram a utilização de suas casas. “É uma coisa fantástica o quanto fomos bem recebidos e assessorados aqui. Em todas elas, fomos convidados a entrar, tomar um café e todo mundo se dispôs a deixar a casa pronta para algum tipo da filmagem”, reforçou o também ator do filme “Remela”.

                               A ideia do “Remela” iniciou há 10 anos, quando o projeto seria uma história em quadrinhos, o que ficou inviabilizado pelo tempo, como foi inviabilizado também para o teatro, pela demanda para produção e necessidade de grande elenco.

“O projeto audiovisual é muito caro. Mas as pessoas envolvidas, quase 60, compraram a ideia e fizeram que a coisa acontecesse com o recurso que tinha. Por isso, o mérito é muito grande para toda a equipe. Estamos felizes, também, pois o filme entrou em cartaz no projeto do Cine Sesc de Minas Gerais, e vai rodar esse ano e em 2018 em todo o estado”, relatou Deivid, muito animado com tamanha projeção que o projeto passa a assumir.

FOTOS:    FAEC – Fundação Araguarina de Educação e Cultura